13 de jun. de 2011

INFORMATIVO JUNHO 2011

  Informativo  
                Ouvidoria Educacional                                                                                                   Ano 3 - nº. 1 - junho de 2011
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO- SEMED- DIVINÓPOLIS-MG 

Editorial
Recentemente a mídia tornou público dois casos de repercussão mundial  , o caso Casey Heynes (Austrália) e Massacre do Realengo (Rio de Janeiro). Essas situações são referidas como consequências de  Bullying escolar. Quase ninguém se perguntou   o que houve para a situação chegar a esse ponto.  O que levou esses sujeitos a práticas de atos tão extremos? Qual o papel da escola na história de cada um? Qual o papel dos professores que tiveram contatos  com eles? Principalmente no caso Realengo poderia haver outro fim para o atirador, a não ser o trágico acontecimento? Essas situações e outras que sempre chegam à mídia nos fazem refletir sobre como andam as relações dentro da escola e na sociedade em geral. E nós,  educadores e gestores escolares o que estamos  fazendo na prática para  mudarmos essa situação? Neste Informativo reunimos  alguns artigos sobre o tema para facilitar o debate e implantação de projetos que permeiam o assunto. Muitas escolas trabalham o Bullying de forma transdisciplinar que é uma abordagem que passa além das disciplinas numa  busca de compreensão da complexidade. Essa cooperação entre as disciplinas é difícil de ser aplicada nas escolas, mas talvez seja o que traz resultados mais sustentáveis.
BULLYING NO AMBIENTE DE TRABALHO?

Infelizmente o bullying não acontece somente no ambiente escolar ou somente entre crianças e adolescentes, mas podemos dizer com precisão, que com menos frequência, ele  também acontece no ambiente de  trabalho. É importante diferenciar as situações de conflito normal de trabalho, com o que acontece de fato no bullying. Este se caracteriza, principalmente, por ações repetidas sobre uma mesma pessoa ou grupo, de forma a deixá-los expostos.

O bullying pode ser verbal ou psicológico. Não deixa traços visíveis no trabalhador, mas com certeza, provoca efeitos arrasadores, muitas vezes, piores que a violência física. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT),  esse tipo de violência é um fenômeno  mundial que interfere na vida do trabalhador, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivo-sociais ocasionando graves dados a sua saúde, como depressão, insônia, ansiedade e ataques de pânico, além de irritabilidade constante, apatia, hipersensibilidade do humor, insegurança e sensação de perseguição.

 Um estudo de Stale Einarsen, da Universidade de Bergen, na Noruega, mostrou que esses trabalhadores abusados, verbal ou psicologicamente, também se tornam mais desconfiados nas suas relações sociais e afetivas, dormem pior e rendem muito menos, devido a uma baixa na atenção. Em casos extremos, esses indivíduos mostram sintomas de estresse pós-traumático. Outro estudo de Einarsen, desenvolvido com Stig Matthiensen e publicado no British Journal of Guidance & Counselling, demonstrou ainda, que o bullying no trabalho é mais traumático do que eventos como o divórcio.

O bullying no trabalho não é um problema individual, mas uma questão organizacional. As instituições devem estar atentas ao problema. É necessária uma organização dinâmica e competente, orientadas pelo compromisso, com valores e ética, princípios e objetivos e que busque sempre o diálogo e o respeito entre os seus trabalhadores com suas diversidades.

Dignidade, respeito, ambiente de trabalho saudável conquista-se todos os dias, numa prática vigilante individual e coletiva.
                                                                               
Angelita A. Santos,  Mestre em Educação pela UFMG.
Coordenadora Técnica da Mesa Educadora

“O Homem, ser de relações, e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo”.  PAULO FREIRE

Bullying Escolar: Essa Brincadeira pode ficar séria.
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
O cenário do bullying é complexo. Há o autor (aquele que pratica o ato de bullying); a vítima (o que recebe  as agressões); o espectador (o que assiste aos ataques de bullying, pode ser individual ou coletivo.).
O espectador típico é uma testemunha dos fatos, pois não sai em defesa da vítima nem se junta aos autores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva pode ocorrer por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido.
Espectadores que atuam como platéias ativas ou como torcidas, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo também são considerados espectadores. Eles retransmitem imagens ou fofocas. Geralmente, estão acostumados com a prática, encarando-a como natural dentro do ambiente escolar. “O espectador se fecha aos relacionamentos, se exclui porque ele acha que pode sofrer também no futuro.”.
Como identificar o alvo do Bullying
O alvo costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno procura ajuda, a tendência é que a provocação cesse. 
Além dos traços psicológicos, os alvos desse tipo de violência costumam apresentar particularidades físicas. “As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos. Também pode ocorrer com um novato ou com uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas".
Estudos revelam um pequeno predomínio dos meninos sobre as meninas. No entanto, por serem mais agressivos e utilizarem a força física, as atitudes dos meninos são mais visíveis. Já as meninas costumam praticar bullying mais na base de intrigas, fofocas e isolamento das colegas. Podem, com isso, passarem despercebidas, tanto na escola quanto no ambiente doméstico.
As formas de bullying são:

 Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”).
 Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima).
 Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar).
 Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar).
 Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc.).

 Critério adotado pelos agressores para escolher a vítima
Os bullies (agressores) escolhem os alunos que estão em franca desigualdade de poder, seja por situação socioeconômica, situação de idade, de porte físico ou até porque, nu­mericamente, estão desfavoráveis. Além disso, as vítimas, de forma geral, já apresentam algo que destoa do grupo (são tímidas, introspectivas, nerds, muito magras; são de credo, raça ou orientação sexual diferente etc.). Este fato por si só já as torna pessoas com baixa autoestima e, portanto, são mais vulneráveis aos ofensores. Não há justificativas plausíveis para a escolha, mas, certamente, os alvos são aqueles que não conseguem fazer frente às agressões sofridas.
Comportamentos que criança e adolescente apresenta quando está sendo vítima de Bullying  
As informações sobre o comportamento das vítimas devem incluir os diversos ambientes que elas frequentam. Nos casos de bullying é fundamental que os pais e os profissionais da escola atentem, especialmente, para os seguintes sinais:
Na Escola:
No recreio encontram-se isoladas do grupo, ou perto de alguns adultos que possam protegê-las; na sala de aula apresentam postura retraída, faltas frequentes às aulas, mos­tram-se comumente tristes, deprimidas ou aflitas; nos jogos ou atividades em grupo sempre são as últimas a serem escolhidas ou são excluídas; aos poucos vão se desinteressando das atividades e tarefas escolares; e em casos mais dramáticos apresentam hematomas, arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.
Em Casa:
Frequentemente se queixam de dores de cabeça, enjôo, dor de estômago, tonturas, vômi­tos, perda de apetite, insônia. Todos esses sintomas tendem a ser mais intensos no período que antecede o horário de as vítimas entrarem na escola. Mudanças frequentes e intensas de estado de humor, com explosões repentinas de irritação ou raiva. Geralmente elas não têm amigos ou, quando têm são bem poucos; existe uma escassez de telefonemas, e-mails, torpedos, convites para festas, passeios ou viagens com o grupo escolar. Passam a gastar mais dinheiro do que o habitual na cantina ou com a compra de objetos diversos com o intuito de presentear os outros. Apresentam diversas desculpas (inclusive doenças físicas) para faltar as aulas.
 O  Bullying nas escolas públicas/particulares
O bullying existe em todas as escolas, o grande diferencial entre elas é a postura que cada uma tomará frente aos casos de bullying. Por incrível que pareça os estudos apontam para uma postura mais efetiva contra o bullying entre as escolas públicas, que já contam com uma orientação mais padronizada perante os casos (acionamento dos Conselhos Tute­lares, Delegacias da Criança e do Adolescente etc.).
Como a escola pode evitar práticas de Bullying

A escola é co-responsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam, na maioria das vezes. A direção da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais, os Conselhos Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão. Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os culpados responsabilizados. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da crimina­lidade infanto-juvenil.

 O que pais e professores podem fazer para ajudar as vítimas de Bullying e superar o sofrimento.
A identificação precoce do bullying pelos responsáveis (pais e professores) é de suma importância. As crianças, normalmente, não relatam o sofrimento vivenciado na escola por medo de represálias e por vergonha. A observação dos pais sobre o comportamento dos filhos é fundamental, bem como o diálogo franco entre eles. Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental para que seus filhos possam supe­rar traumas e transtornos psíquicos.
Outro aspecto de valor inestimável é a percepção do talento inato desses jovens. Os adul­tos devem sempre estimulá-los e procurar métodos eficazes para que essas habilidades possam resgatar sua autoestima, bem como construir sua identidade social na forma de uma cidadania plena.
O principal desafio é quebrar o silêncio. Nem sempre é fácil perceber quando uma criança ou adolescente é vítima do Bullying. Na maioria dos casos, as vítimas preferem não revelar que estão sendo agredidas por medo de denunciar seus agressores ou por receio de não serem ouvidas. Por isso, é muito importante que tanto a família quanto a escola estejam atentas aos sinais apresentados por esses meninos e meninas. Para enfrentar o bullying, um dos caminhos é a retomada de uma relação mais afetiva entre pais e filhos, baseada na orientação e na imposição de limites por meio do diálogo e do exemplo. No caso da escola, algumas atitudes como a inserção e discussão de temas de forma continuada podem ajudar a alertar os alunos sobre a temática.
Cyberbullying
Com proporções maiores, na medida em que ocorre no espaço de rede mundial de computadores (Internet), o cyberbullying é a versão virtual do bullying. Essa prática de agressão é caracterizada quando sites, e-mails, torpedos ou redes de relacionamentos da web a exemplo do Orkut e do Twitter são usados para incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de provocar constrangimento.
O acesso cada vez maior da população infanto-juvenil a esses meios tem propiciado disseminação desse tipo de agressão com grande  rapidez. Num território sem fronteiras, onde não há nenhum controle, as agressões ultrapassam o muro das escolas e o espaço demarcado pela casa e praças, ganhando dimensões incalculáveis. Apesar de a violência ser virtual, o estrago é real.
Como discutir  o Bullying com os alunos
A escola deve fugir do  senso comum e levar a turma a refletir como a situação chegou aquele ponto. Cabe ao professor ampliar a discussão e buscar relações com o dia a dia dos alunos. O bullying só acontece se a criança que o pratica tem platéia. Se a escola quer combater o bullying, precisa fazer um trabalho voltado também para os  que assistem. É necessário mostrar aos alunos a gravidade do problema e levá-los a pensar sobre as consequências de “brincadeiras” e humilhações que se repetem no dia a dia.
Fonte: Nova Escola on-line, Cartilha Bullying - Justiça nas Escolas.
Relato de experiência:
Violência, indisciplina ou reestruturação social?

Seis de junho de 2004, sete e trinta da manhã, estava muito frio. Parte da turma de 6º ano no laboratório de informática de uma escola. Onze alunos e seis computadores. A atividade de transcrição do texto para o computador corria razoavelmente bem, um aluno lia e o outro escrevia, na metade do texto as funções seriam trocadas. Um aluno retardatário chega com recomendações para se juntar ao grupo no laboratório. Estava mal humorado, recusou a fazer a atividade, comportamento atípico daquele aluno, pois sempre participou como todos os outros.
Os ânimos no laboratório se agitaram parece que por osmose. Em cinco minutos ninguém estava trabalhando no que foi proposto. Uma medida de contensão precisava ser tomada: primeiro passo, diagnosticar a origem do incômodo (o comportamento do aluno retardatário). Segundo, propor o fim da agitação e a retomada da atividade (claro, não deu certo). Terceiro, retirar o aluno da sala encaminhando-o para a direção (o que foi feito).

Cinco minutos depois a atividade foi retomada, a aula foi encerrada, e objetivo foi cumprido. Não! Não foi bem assim que terminou. O aluno retardatário foi ouvido pela direção, acabou agredindo verbalmente o diretor. Como sua situação agravou, solicitaram que realizasse uma atividade extra como punição. Mais uma vez, o aluno se recusou. Não havendo mais o que fazer, a direção resolveu entrar em contato com os pais para dividir o problema e procurar uma solução. O aluno ficou ainda mais nervoso e foi preciso levá-lo para a sala da supervisão na tentativa de acalmá-lo.

A secretária da escola chega com a ficha do aluno e os devidos contatos. O diretor procura o telefone do pai, não existe. Liga do seu celular para o celular da mãe, que na terceira tentativa é atendido por uma vizinha. Esta relata que a mãe não se encontra, e explica que durante a madrugada, a polícia arrombou o barraco do aluno em cumprimento a um mandado judicial, prendeu sua mãe e a pouca droga que restava para o comércio. O aluno fugiu pela janela, que dava para o barraco da vizinha. A vizinha acordou assustada com os barulhos, encontrou o menino escondido atrás do muro olhando na fresta. Chamou-o pelo nome, ele olhou mais assustado ainda e correu. A polícia o procurou, mas logo percebeu que não encontraria mais. Ele correu para o barraco da irmã, mas esta não o atendeu. Segundo a vizinha, estava atendendo um cliente, então o aluno desapareceu.

Silêncio na direção. Depois de desligar o telefone, o diretor foi à cantina, pegou um copo de café com leite, um pão com manteiga, foi à sala da supervisão, sentou-se em frente ao aluno e falou enquanto colocava café em uma pequena xícara, “vim tomar um café com você.”. Resultado: o aluno e seu irmão, menores de idade, foram encaminhados para a vara da infância e juventude local; foram encaminhados para um abrigo municipal e continuaram a frequentar a escola em questão.
Esse fato marcou-me, a partir dele, reflito sempre três aspectos enquanto trabalho com alunos: um quantos encaminhamentos são necessários para poder caminhar autonomamente e qual meu papel nesses encaminhamentos? Dois, qual o grau de violência emprego no dia a dia, e qual nível de consciência tenho dessa aplicação? Três, que mudança social é essa? Devo me ajustar ou tentar modificar? 
                                                                                                                                                  Anderson Ribeiro - desons@gmail.com
 Técnico de Informática da Rede
Municipal de Educação de Divinópolis – MG
Pedagogo
Dados complementares retirados de um estudo da UNESCO


Brigas, agressões, invasões, depredações, ferimentos, e até mortes, e os conflitos se registram entre vários atores: alunos e professores, alunos e funcionários etc. A violência simbólica é mais difícil de ser percebida. É exercida, muitas vezes, de forma sutil, sem necessariamente ser vista como violência por quem a sofre, ou seja, quando a vítima não se dá conta de sua impotência frente a poderes, nem exerce sua capacidade de crítica em relação a tal dinâmica. Por exemplo, a violência simbólica é exercida pela sociedade, por falta de encaminhamento dos jovens ao mercado de trabalho, por vedar as oportunidades para que desenvolvam sua criatividade e atividades de lazer. Acontece também quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse ou quando os professores não se esforçam pela qualidade de suas aulas e não respeitam seus alunos, desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento. Refere-se também à violência sofrida por professores quando são agredidos em seu trabalho e em sua identidade profissional, pelo desinteresse e indiferença dos alunos. UNESCO 2003, p.79

Quer saber Mais?

Um Panorama Geral da Violência na Escola. Luciene Regina Paulino Tagnetta e outros. Ed. Mercado de Letras.
Bullying e suas Implicações no Ambiente Escolar. Sônia Maria de Souza. Ed. Paulus
Bullying: como combatê-lo. Alessandro Costantini. Ed. Itália Nova.
Garota fora do jogo: A Cultura Oculta da Agressão nas Meninas. Rachel Simmons. Ed.Rocco.
Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas escolas e Educar para a Paz. Ed.Verus.
Cartilha Bullying-Justiça nas Escolas. Conselho Nacional de Justiça.
Violências nas escolas. ABROMOVAY, Miriam; RUA, Maria das. Graças Brasília: UNESCO, 2003. http://unesdoc.unesco.org



EXPEDIENTE:

INFORMATIVO DA OUVIDORIA EDUCACIONAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE  DIVINÓPOLIS-MG

Responsável: Maria Isabel da Silva
Digitação e diagramação: Mariângela Silqueira Mesquita Guimarães
Revisão: Elaine Kendall Santana Silva

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.


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31 de mar. de 2011

Qual é o significado da Páscoa?

Sugestão de Mural




Apesar de possuir várias interpretações dependendo da religião a que está ligada, a Páscoa tem o mesmo significado que é o da liberdade, o de ser um ritual de passagem. 

Para os cristãos, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. 

Para os judeus, a Páscoa, também chamada de Pessach, ou Passover recorda a travessia dos judeus do Egito até a Terra Prometida - marcada pela conhecida travessia do Mar Vermelho - comemorando o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. 

Como vimos, tanto a Páscoa cristã como a Páscoa judaica são rituais de passagem: 

Páscoa Cristã - lembra a jornada de Jesus da morte à vida. 

Páscoa Judaica - travessia pelo Mar Vermelho, da escravidão à liberdade. 












29 de mar. de 2011

Páscoa - Fantoche e outros

Coelhinho feito com rolinho de papel higiênico.




























Fantoche feito de pratos descartáveis





Porta-lápis

Páscoa- Atividades

Desenhos para colorir
Para imprimir, clique em qualquer um desses desenhos e imprima!

































Páscoa-Máscaras de coelho




Páscoa- Cartões















Páscoa

                                                               Ovos e outros achados




Vcs podem escrever Feliz Páscoa em português!